quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Reativando

Nossa, há um ano não escrevo aqui, e, lendo as postagens antigas eu vejo como amadureci e mudei.
Estou estou me redescobrindo, me sentindo viva de novo, e feliz, muito feliz.
Por que? Isso é uma coisa que eu vou contar depois, não é assunto para agora, é uma história muito bonita para ser jogada assim, sem cuidado, aqui.
Bom, vou começar a escrever mais um capítulo para esse blog.

Beijos

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Há muito tempo não posto aqui.

Primeiro, não tinha mais internet, depois, não tinha mais tempo, por um tempo, não tinha mais saco, e ainda não tinha muito o que falar.

Porém essas fases de criação medíocre acabaram, e resolvi voltar.

Estou feliz, de volta com o meu namorado (sim, voltamos, faz tempo, morando juntos, com total companheirismo, amizade, amor e todo o bla-bla-blá), feliz no trabalho novo, feliz com as possibilidades do futuro, para variar.

Me decepcionei bastante com muitas partes importantes de mim e da minha vida, mas levantei e estou seguindo em frente, acordando todos os dias, não mais me isolando e me escondendo para não incomodar ninguém e, por isso, me ferir.


Passei por uma fase do conserto do que está errado, da descoberta de ferramentas e peças novas que substitua o que já está antigo, desgastado, quebrado e inutilizável (como a preguiça, o isolamento, a depressão, a culpa e as correntes que teimo em arrastar).

Todos têm defeitos, e eu adorava os meus afinal, é fácil dizer "eu sou assim, quem gosta de mim tem que me aceitar". Quem diz isso já mostra que não se aceita, por saber que só consegue impor convivência à força, é um castigo para quem gosta, é devolver o ruim em troca de um sentimento bom. Não, não é assim, isso é ditadura, fazer os outros e você mesmo aguentarem o que é insuportável por simples fato de não querer agir, porque a mudança incomoda, machuca, dói.

Para a mudança existir, deve haver o desejo de mudar e a consciência de que não está bem. Essa consciência, esse despertar, só acontece quando se aceita que há algo podre no reino da Dinamarca (desculpem o clichê), e essa é muito difícil, talvez doa mais do que a transformação.

Limpar a casa em si é mais fácil do que perceber que a limpeza é necessária, pois para isso é preciso reconhecer que está suja. Há um bloqueio, chamado orgulho, que impede que se veja a sujeira em si mesmo, se reconheça o próprio equívoco, se perceba como uma pessoa errada.

A ação é o trabalho braçal, dói, claro que dói, cansa, dá vontade de desistir, mas depois, quando se aprecia os resultados, não tem preço. A morte retrata isso, transformação, mudança, e é engraçado como as pessoas tem quase tanto medo de mudar, quanto têm pavor da morte. Enfrentar o desconhecido é assim tão difícil?

Já me desmontei e montei de novo, e está tudo funcionando.

Agora é a hora de ver como interage no mundo real. É fácil funcionar direito em um ambiente perfeito, quando só depende de si.

Mas nem tudo depende só de si mesmo, no mundo tudo se conecta e se apóia em infinitos pilares, são pessoas, o tempo, as forças da natureza, a internet, as leis da física, o desconhecido, softwares, a arte, tudo conectado e conectando, suportando e sendo suportado, carregando e sendo carregado, empurrando e puxando.

É nesse mundo que eu quero voltar a me adaptar, sem perder a minha essência de novo, com convicção de quem eu sou, do quanto eu já andei e vou andar ainda em direção ao horizonte. Não quero ser uma ilha, nem ajudar Atlas a carregar o mundo nas costas.




Ainda há muito trabalho pela frente, e eu nem queria me alongar tanto avisando da volta, porque queria colocar um post novo (ou acabar um rascunho antigo) ainda hoje, mas possivelmente só amanhã.

domingo, 25 de maio de 2008

Desabafo no. 1

Como vovó já dizia, caráter e hombridade não são coisas que se compra na feira, nem que se acham no chão. Dizem que nascemos assim, e assim morreremos, não importa o que aconteça. Eu não acredito nisso, já vi casos em que sim, houve mudanças, tanto para o mal quanto para o bem, se bem que esses últimos são mais raros. Talvez, diga você, que no fundo a pessoa já era assim, só que em alguma camada entre o interior e o superficial alguma coisa se perverteu. É possível. Afinal, qual é a causa dessa perversão? É de dentro para fora ou de fora para dentro? Afinal, o que é ter ou não ter caráter? Quem escreveu o estatuto que define isso? Será que essa pessoa o tinha? Será que não definiu o que era para puxar a sardinha para o seu lado?
Todos nós tivemos nossas atitudes repreensíveis, e vivemos nos justificando por causa disso, e o que dizemos para nós mesmos e para os outros quando causamos sofrimento a alguém? Que a pessoa pediu, ou que não tínhamos escolha. Sempre temos uma escolha. às vezes ela é entre nos foder ou foder o outro, e não raramente escolhemos o outro. Mas também não é difícil ver pessoas que escolhem a primeira opção, seria isso ter caráter? Não seria uma traição consigo mesmo? Essas pessoas o fazem esperando, quase sempre, uma retribuição, que a pessoa por quem abdicaram a si façam o mesmo em algum momento, e a negativa dessa atitude é que talvez cause o sentimento de injustiça. Afinal, deveria ser uma troca, pensa o injustiçado, e eu fiz minha parte, ou seja o outro deveria fazer também. Quem diz que se entrega e não espera receber na mesma moeda ou mente, ou deveria ser canonizado, ou é um idiota completo.
E quando essa troca não acontece, é aí que aparecem a injustiça, a raiva, a frustração, a culpa. A culpa não é do outro, oras, pois só fazemos o que nos permitem fazer, apenas nos decepcionamos se damos abertura para esperar algo. Só que sermos culpados pela nossa própria infelicidade nos assusta, portanto, projetamos no outro, e a culpa passa a ser daquele filho da puta, insensível, canalha.
Não que a responsabilidade não seja dele, que se deixou levar pelo instinto de pisar no tapete estendido, de comer a comida à mesa, de usar o que está disponível. O auto-respeito entra nessa parte, se respeitar é não se estender no chão, não estar à mesa e não se mostrar disponível para uso. É aí que entra o clichê "só somos respeitados se nos respeitamos", "só somos amados se nos amamos". Esta segunda frase eu não concordo, não é o tempo todo que nos amamos, e também é responsabilidade de quem nos ama, cuidar de nós nesse momento, nos mostrar que somos merecedores de amor, e que isso vai passar, mas sobre isso eu falo depois.
Falar eu te amo implica em assumir a responsabilidade de deixar a pessoa entrar nessa crosta, e entrar na crosta do outro, significa mostrar suas fraquezas sem medo, permitir alguém nos segurar quando caímos, e estarmos lá para segurá-lo quando ele cai. Significa troca. Falar de amor implica em se comprometer em ser um alicerce, esperar que contem com você para o que der e vier, e ouvir amor implica em contar com alguém no mais alto grau, confiar cegamente que a pessoa esteja lá, mesmo com qualquer acaso da vida. O amor está subestimado, rebaixado a um orgasmo, à carência e necessidade.
Nessa hora da escolha, entre o outro e você, todos preferem escolher a si mesmos, porque pela experiência de vida, sabem que não receberão nada em troca, e o outro se justificará que não é bem assim, que não pôde, não deu, quem tem que pensar em si, que o acaso da vida o fez escolher assim, que se você se entregou é porque não estava na situação dele, mas que ele precisa cuidar dele, porque você não está dando conta, pois sempre há uma justificativa.
Se essa pessoa falou de amor e você acreditou, causou sua esperança de compromisso, e se ela te decepciona, a culpa é tanto da pessoa, que lhe faltou, quanto sua que acreditou e traiu sua auto-preservação.
Onde entra o caráter nisso?
Para mim o caráter entra na parte em que se a pessoa sabia que não ia bancar o que diz, e mesmo assim falou, só para ter ter ao lado e receber sua parte de compromisso, foi um egoísmo além da auto-preservação, foi usar, abusar, trair. Não há justificativas, apesar das muitas palavras que saiam da sua boca. A pessoa assinou um contrato sem ler os termos, e não o respeitou. Isso, sim, é falta de caráter. Não, não se acha na feira, não se encontra na rua e provavelmente não ira mudar.
Sobre essa mudança, que já afirmei que considero possível, mas talvez seja a minha esperança desmedida na raça humana, minha inocência preservada mesmo após diversos tombos, minha burrice e incapacidade de aprender, chame como quiser chamar, só acontece quando a pessoa quer, e ela só pode querer quando reconhece que tem um defeito, e só reconhece esse defeito quando olha para si, e só olha para si quando tem necessidade de olhar, e se não está cego pelo orgulho e arrogãncia. e só o faz quando, a maioria das vezes, é tarde demais para corrigir a maior parte do que já estragou. Só o faz quando coloca na balança e vê que o que perdeu é muito mais do que ganhou, e se essa perda é tão grande que não dê para negar, para projetar a culpa no outro, para se justificar.
Às vezes não acontece nunca.

sábado, 22 de março de 2008

quinta-feira, 20 de março de 2008

E no fim... : Vocabulário (o que ela OUVE) - Conclusão

Não, não somos completamente loucas. Você tem que entender que nós todas temos um pasado, se não temos, nossas amigas, mães e até os filmes e novelas que assistimos e os livros que lemos, tudo, forma em nós uma opinião. Fomos condicionadas por nossas experiências a pensar assim, a ver segundas intenções em tudo que nos é dito, pois a maioria das vezes, anteriormente, sempre existiram e nos machucaram, assim como um ratinho de laboratório que aprende a não chegar perto do pote de comida por levar choques.
Alguns desses relacionamentos anteriores podem, inclusive, ser com você mesmo, que no passado cometeu seus erros. Não adianta argumentar que nos últimos tempos você foi perfeito, não agiu assim, e que por isso sua palavra tem que ser aceita, pois o passado não pode ser esquecido, faz parte da história de todos nós, e nós levamos, pelo menos, ensinamentos para o nosso futuro, como por exemplo a desconfiança. Quatro meses não apagam um ano, só ajudam a mostrar que o futuro poderá ser melhor, mas nada como paciência para ensinar algo novo a um animal ferido, que a mesma faca que antes o feriu, hoje pode cortar o arame que o prende e machuca.
Talvez você não queira dizer o que nós entendemos, mas o ruído sempre existe, e você sempre tem que considerá-lo e bolar uma forma de a informação passar na íntegra através dele. Pense em falar de outro jeito, em outra situação, em outro contexto, e se coloque no lugar da ouvinte, ouça como ela, pense como ela, para, assim, comunicar melhor. Pense em mudar a forma do que você diz, o contexto também é importante, e o momento é essencial. Não adianta oferecer carinho para quem você acabou de chutar, ou amizade para quem você acabou de humilhar (ou deixar se humilhar), muito menos amor para quem você acabou de abandonar.
Acorda e se ponha no lugar dela, aliás, de todas nós: carentes, sensíveis, com auto-estima frágil, apaixonadas, meigas e ansiosas. E se perguntem: como eu entenderia isso? seria justo? eu gostaria de ser tratado assim? agora é o momento certo?
Se tiverem dúvidas na hora de responder, fiquem quietos, ou se nem mesmo quiserem se dar ao trabalho, apenas sumam, nós nos recuperamos, somos sobreviventes e fortes.

quarta-feira, 19 de março de 2008

E no fim... : Vocabulário (o que ela OUVE)

Vocabulário da mulher no fim (o que ela OUVE)

Amizade. sentimento fiel de afeição, simpatia, estima ternura, sentimento entre amigos, ou seja, tudo o que ela não quer sentir por você neste momento. Você diz: "Sua amizade é muito importante para mim, vamos ser amigos?". Ela ouve: "Oi, palhaça, eu sou um babaca egoísta que gosta da sua companhia, e acha o sexo legal e não ligo de te ver sofrendo quando eu estou por perto, então que tal você continuar me divertindo, de vez em quando a gente trepa, daí posso falar das gostosas que eu conheço e você nem vai poder ter ciúmes, só não fica mal perto de mim porque eu vou achar você uma chata egoísta. Ah, e te ver sem estar com você não faz o mínimo efeito em mim". Ela responde/gostaria de responder: "Enfia essa amizade no cu e rebola gostoso, seu imbecil, que tipo de idiota você acha que eu sou? Acha que eu não sinto nada? Acha que eu sou algum tipo de estátua de gelo como você que consegue fingir que nada aconteceu? Acha que pode me usar assim? Que eu vou conseguir ficar perto de você, ainda te amando, e não tentar te ter de volta? Ou você gosta de ver eu me arrastando, me humilhando?". Observação: Se você realmente quer ser amigo dela, dê um tempo, não termine com ela e no dia seguinte a procure para sair como se nada tivesse acontecido. Suma por um tempo, para ela ter tempo de assimilar, recuperar a dignidade e o amor-próprio.

Amor. Sentimento de afeição, dedicação entre duas pessoas que têm um relacionamento, inclinação forte por outra pessoa, geralmente de caráter sexual, adoração. Você diz: "Eu te amo muito". Ela ouve: "Eu te amo, mas você é uma chata, burra, idiota, ridícula, bosta, lixo é tão insuportável, tão imbecil, que mesmo eu te amando muito, não consigo te aguentar, ou seja, se nem eu que te amo tanto assim te suporto, você é uma merda que ninguém nunca vai suportar e vai acabar morrendo sozinha, cheia de gatos que comerão a sua cara, pois ninguém vai perceber a sua morte até que o cheiro pútrido incomode tanto que chamem a vigilância sanitária. Não estou disposto a lutar por você nem te ajudar, porque se não é do jeito que eu quero, não te quero tanto assim para ficar com você". Ela responde/gostaria de responder: "Enfia esse amor no cu e rebola gostoso. Se me ama e eu te amo, ainda estaríamos juntos, você é um mentiroso de bosta, que só quer me enganar, me iludir e brincar comigo. Me ama porra nenhuma, só quer limpar sua consciência por me deixar sozinha aqui jogada na merda". Observação: Se liga, cara. Cuidado com o que você fala, se coloque no lugar dela antes de falar algo tão forte. Perceba que cada um tem uma reação, e ela pode não encarar isso como você. Se você ama, não a machuque, não faça doer mais do que já dói, segure sua língua. Caso ela pergunte que se você a ama, desvie o assunto.

Culpa. conduta negligente ou imprudente, sem propósito de lesar, mas da qual proveio dano ou ofensa a alguém. Você diz: "A culpa não é minha". Ela ouve: "A culpa é sua que eu tenha terminado com você, porque eu não queria isso, ou seja, você não me deixou escolha, por que na verdade, você é ridícula, idiota, e não me merece, sua imbecil que só faz merda. Nada do que você tenha feito de bom nessa vida compensa você ser essa bosta que é". Ela responde/gostaria de responder: "Enfia essa culpa no cu e rebola gostoso, imbecil. A culpa é minha que você está me largando para ficar com outra?" ou "Enfia essa culpa no cu e rebola gostoso, imbecil. A culpa é minha que eu seja ciumenta porque você já me trocou 3172 vezes e não quero ser trocada de novo?" ou "Enfia essa culpa no cu e rebola gostoso, imbecil. A culpa é minha que você seja uma criança de merda e não queira um relacionamento estável agora?", etc. Observação: Não use essa palavra, jamais, ela muito agressiva.

Ligar (telefone). ação de utilizar o telefone para manter uma conversação com alguém que está distante. Você diz: "Me liga". Ela ouve: "Eu não vou te ligar, você que vai ter que ser idiota de correr atrás de mim, porque eu não vou mover nem um único dedo para tentar me aproximar de você". Ela responde/gostaria de responder: "Depois de tudo você ainda quer que eu corra atrás de você? Você não cansa disso, né? De ver eu me arrastando, me humilhando, sádico". Observação: Não peça para ela ligar nem fale que vai ligar, porque ela vai esperar, e vai ser pior. Se você ligar cedo demais, vai iludí-la, se não, ela vai ficar esperando e do lado do telefone o dia todo.

Pensar. formar ou combinar no espírito pensamentos ou idéias, avaliar, julgar, imaginar, cogitar. Você diz: "Preciso pensar". Ela ouve: "Não tenho certeza que te amo o suficiente para ficar com você. Preciso pensar o que eu gosto mais, me divertir com a galera, galinhar, ou me comprometer com você. Você não é tão importante a ponto de eu te amar incondicionalmente sem ter dúvidas. Não te quero tanto assim". Ela responde/gostaria de responder: "Enfia o seu pensamento no cu e rebola gostoso. Se você me amasse de verdade não teria dúvidas, isso só prova que você nunca me amou, só quer sair fora de um jeito em que não se sinta culpado". Observação: Pensar denota incerteza, dúvida. Ela vai achar que se você duvida hoje, sempre duvidou, isso significa que tudo foi mentira, que nada do que ela fez deu resultado e nada do que você fez foi sincero. Demonstre firmeza e certeza em tudo o que disser, ou ela vai duvidar de você, dela mesma e, além de raiva, vai se iludir.

Talvez. indica possibilidade ou dúvida, acaso, porventura, quiçá. Você diz: "Talvez voltemos a ficar juntos". Ela ouve: "Se você deixar de ser quem você é e passar a ser como eu quero que você seja (note que com isso, não vou mudar em nada, pois a parte de você que não aceita como eu sou vai mudar também), caso tudo seja de acordo com a minha vontade, e sem você encher o meu saco com o seu lado, nós voltaremos. A menos que até lá eu não estiver com alguém com peitos maiores". Ela responde/gostaria de responder: "Enfia esse talvez no cu e rebola gostoso, porra! Você quer que eu seja uma massa disforme de argila que você molda como você quer, ou quer que eu seja a pessoa por quem você teoricamente se apaixonou? Você quer é que eu fique aqui sentada, te esperando, enquanto você faz o que você quer, chorando, sofrendo e implorando atenção. Ou você quer, ou não quer". Observação: vide observação do verbete Pensar.

Tempo. certo período, época, indicando noção de passado, presente e futuro. Você diz: "Precisamos dar um tempo". Ela ouve: "Cansei de você por enquanto, então deixa eu ficar um tempo sozinho, para ver se arranjo coisa melhor, foder umas outras por aí, me divertir, falar mal de você, ou nem pensar que você existe, então, caso depois disso, eu me sinta sozinho, carente, e precise de alguém para lamber o meu saco e fazer eu me sentir melhor, eu sei que você estará aí, como uma idiota, pronta para me amar como sempre. E nesse meio tempo eu te procuro uma vez ou outra, para melhorar minha auto-estima e inflar meu ego, já que você se humilha por um pouquinho de atenção. Ah, e nem pense em ficar com alguém se ainda quer voltar comigo, porque se o fizer, vou espalhar como você é uma vagabunda imprestável, e como essa pessoa está é comendo os meus restos que achou no lixo". Ela responde/gostaria de responder: "Enfia esse tempo no cu e rebola gostoso, canalha. Você é um imbecil que acha que eu vou te esperar para sempre, pensar em você sempre, me humilhar, chorar e correr atrás de você até que você decida ter a boa vontade de cansar da sua vidinha patética de solteiro e voltar para mim. Eu não sou um objeto que você usa quando quer, guarda quando quer, e depois pode usar de novo porque não vai sair da sua gaveta. Que tempo é esse? Férias? Tenho cara de INSS? E eu faço o que nesse meio tempo? Mudo toda a minha vida para me acostumar sem você, mas não muito, porque quando você resolver que eu sou importante eu tenho que anular tudo o que conquistei e continuar com você como o que você fez nesse tempo não tivesse acontecido? Isso não é justo. Você me abandonou e assuma, não venha querer limpar a sua consciência colocando um nome bonitinho para a cretinisse que você está fazendo. Se quer ir, me deixe em paz logo de uma vez e me deixe juntar os cacos e esquecer de você. Isso dói, demora, mas uma hora ou outra acontece". Observação: tempo não existe. Se quer voltar com ela depois, termine e quando quiser, corra atrás. Mas corra atrás mesmo, para, no mínimo, ela se sentir valorizada depois do lixo que você fez ela se transformar. Sim, ela vai se sentir uma merda, uma coisa jogada para o lado e a responsabilidade é sua. Assuma.

E no fim... : Introdução

Vários relacionamentos próximos a mim, o meu incluso, chegaram no fim ou estão próximos ao fatídico adeus. Consegui, portanto, ver várias similaridades e diferenças em seus fins, conversei com ambas as partes e constatei que há sérios problemas de comunicação, talvez retratando problemas existentes durante a relação, nesse difícil período. Como o tema deste blog é justamente fazer os homens nos entenderem, relatarei o ponto de vista feminino, pois está mais que percebido por mim nessas semanas, do ponto de vista masculino eu não entendo nada. Aliás, se algum homem estiver disposto a me explicar, deixe um comentário, mande um e-mail, me ligue, por favor, e explique. Tá foda. (Utilizarei de muitas palavras de baixo calão e certos termos, alguns, muito fortes. Caso não aprecie ler textos com esse estilo literário, favor não continuar).
Vou supor, nestes textos, que o homem terminou a relação, mas várias coisas se aplicam se o inverso acontecer também. Começarei com um vocabulário básico, para você entender porque ela fica tão puta e te xinga tanto quando você fala coisas que para você são simples e claras e, depois, porque ela fala coisas sem sentido.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A tampa do vaso, levantar ou não, eis a questão: As armas

As armas
A pasta de dente

O creme dental geralmente vem em um tubo no formato cilíndrico, com uma tampa de rosca ou abre-e-fecha, que, se deixada aberta, costuma espalhar seu conteúdo por onde estiver. Vem em várias cores, porém sua espuma é sempre branca e, quando seca, produz manchas semelhantes a giz e é de fácil remoção, entretanto, causando no ambiente uma aparência de desleixo. Existem várias técnicas de se forçar a saída do creme, necessário à higiene bucal, dentre elas, as mais tradicionais são apertar no meio ou na extremidade oposta a abertura por onde o creme sai.

As roupas e roupas de baixo

As roupas e roupas de baixo são utilizadas pelo ser humano desde o início das civilizações para proteger seu corpo de agressões externas e do meio ambiente, para aquecê-lo e enfeitá-lo. Com exceção de quando o banhado não está em um estado alcoólico extremamente alterado, costuma-se remover esses trajes antes de se banhar. Os trajes costumam ser armazenados, quando limpos, em armários, localizados em outro cômodo da casa, e quando sujos, se separa em lugar específico, esperando acumular peças o suficiente para lavá-las depois, e estendê-las para secar em lugar apropriado. Algumas pessoas, principalmente mulheres, costumam lavar sua roupa íntima no banheiro, por ser mais prático, e pendurá-la no registro do chuveiro.

A pia

Este fabuloso instrumento consiste em uma torneira, que, quando aberta, fornece água para as mais diversas atividades de higiene do ser humano, dentre elas escovar os dentes, lavar o rosto e as mãos sempre que necessário, um recipiente em formato de tigela que armazena a água e impede sua dispersão pelo chão, que possui um buraco no fundo, chamado ralo, por onde escoa a água excedente evitando, dentre outras coisas, a propagação do mosquito da dengue. Costuma-se dizer que, para evitar contaminações e disseminação de doenças, é recomendado se lavar as mãos sempre que se elimina toxinas do corpo através da urina e das fezes.

A toalha

Assim é chamado o retângulo de tecido peludo e absorvente utilizado para secar partes ou o corpo todo. Pode ser encontrada em diversos tamanhos, cada um tendo uma designação específica. Por exemplo, uma toalha pequena, chamada de toalha de rosto, é utilizada para secar o rosto e as mãos, uma toalha bem maior, chamada toalha de banho, se utiliza após a saída do banho, para secar o corpo todo. Costuma-se estender essas toalhas em lugar ventilado, para ficarem secas e evitar mofo, que as deixa mal cheirosas e manchadas.

Os produtos capilares

São os produtos utilizados para lavar e tratar os cabelos, uma tentativa de deixá-los mais agradáveis à vista, ao tato e ao olfato. Mulheres costumam ter uma grande variedade desses produtos em seus banheiros, por serem conhecidas pelo cuidado com sua aparência, porém, vários homens vaidosos também os colecionam. Por sua vez, os homens geralmente os usam em um excesso desnecessário, já que grande parte desses indivíduos tem cabelos muito mais curtos que suas cônjuges, que os usam de forma muito mais dosada.

O vaso sanitário

Apesar do nome, não parece com uma obra de arte, salvo alguns feitos sob encomenda. São peças comumente feitas de louça, que saem do chão, sempre com água em nível baixo, a menos que esteja entupida, e uma saída no fundo. São utilizadas para depositar excrementos humanos, tais como urina e fezes. Possui dois acessórios optativos: o papel higiênico, um rolo com papel fino e descartável para limpar as partes íntimas do utilizante e uma lixeira, utilizada para depositar o papel higiênico descartado. Possuem uma válvula que, quando ativada, faz circular água e renova seu conteúdo, mantendo o ambiente limpo, com um odor agradável e livre de constrangimentos.

O espelho

Superfície refletora onde os seres humanos, os únicos animais que reconhecem sua imagem refletida além dos golfinhos, examinam sua aparência e retocam os erros encontrados. Dizem, habitualmente, que as mulheres são as que mais utilizam esse artifício, pois possuem meior variedade de artifícios para esconder suas imperfeições, porém a vaidade e a futilidade são inerentes ao homo sapiens sapiens e suas intensidades variam de forma independente do sexo, sendo que apenas alguns poucos monges conseguiram extirpá-la de suas personalidades.

A tampa do vaso, levantar ou não, eis a questão: O campo de batalha


Uma das discussões mais comentadas da guerra dos sexos se ambienta no banheiro. Um amigo meu, e meu conselheiro, me disse que eu não poderia ficar sem comentar essa batalha, e cá estou eu, refletindo sobre o assunto. Afinal, não seria um grande erro, não é uma grande coisa: a tampa está levantada, abaixe, a mulher; a tampa está abaixada, levante-a, homem. Simples. Mesmo?

O campo de batalha

A maioria dos mamíferos utiliza sua urina para demarcar território, o homem, por sua vez, desde a maravilhosa invenção da rede de esgotos, que, infelizmente, ainda não é acessível a grande parte da população, não pode utilizar desse artifício para mostrar quem manda na bagaça. Como, então, o nosso machão tem que demarcar território de outra maneira, ajeitando as coisas ao seu modo, principalmente quando ele se encontra em um ambiente livre da presença de outros machões, ou seja um território com potencial para ser conquistado.
Por sua vez, a mulher, que instintivamente cuidam da cria e da casa, tem uma conexão com o seu lar como que se fosse uma extensão de si. Portanto, desrespeito ao seu espaço é sentido como se fosse direcionado a ela, e o banheiro, um lugar tão íntimo, tem um diferente de outros cômodos.