quinta-feira, 20 de março de 2008

E no fim... : Vocabulário (o que ela OUVE) - Conclusão

Não, não somos completamente loucas. Você tem que entender que nós todas temos um pasado, se não temos, nossas amigas, mães e até os filmes e novelas que assistimos e os livros que lemos, tudo, forma em nós uma opinião. Fomos condicionadas por nossas experiências a pensar assim, a ver segundas intenções em tudo que nos é dito, pois a maioria das vezes, anteriormente, sempre existiram e nos machucaram, assim como um ratinho de laboratório que aprende a não chegar perto do pote de comida por levar choques.
Alguns desses relacionamentos anteriores podem, inclusive, ser com você mesmo, que no passado cometeu seus erros. Não adianta argumentar que nos últimos tempos você foi perfeito, não agiu assim, e que por isso sua palavra tem que ser aceita, pois o passado não pode ser esquecido, faz parte da história de todos nós, e nós levamos, pelo menos, ensinamentos para o nosso futuro, como por exemplo a desconfiança. Quatro meses não apagam um ano, só ajudam a mostrar que o futuro poderá ser melhor, mas nada como paciência para ensinar algo novo a um animal ferido, que a mesma faca que antes o feriu, hoje pode cortar o arame que o prende e machuca.
Talvez você não queira dizer o que nós entendemos, mas o ruído sempre existe, e você sempre tem que considerá-lo e bolar uma forma de a informação passar na íntegra através dele. Pense em falar de outro jeito, em outra situação, em outro contexto, e se coloque no lugar da ouvinte, ouça como ela, pense como ela, para, assim, comunicar melhor. Pense em mudar a forma do que você diz, o contexto também é importante, e o momento é essencial. Não adianta oferecer carinho para quem você acabou de chutar, ou amizade para quem você acabou de humilhar (ou deixar se humilhar), muito menos amor para quem você acabou de abandonar.
Acorda e se ponha no lugar dela, aliás, de todas nós: carentes, sensíveis, com auto-estima frágil, apaixonadas, meigas e ansiosas. E se perguntem: como eu entenderia isso? seria justo? eu gostaria de ser tratado assim? agora é o momento certo?
Se tiverem dúvidas na hora de responder, fiquem quietos, ou se nem mesmo quiserem se dar ao trabalho, apenas sumam, nós nos recuperamos, somos sobreviventes e fortes.

2 comentários:

Cristina Roseno disse...

oi amiga, te achei, vou colocar seu link no meu blog...

o blog tah muito bom...rs

bjos

Anônimo disse...

hahaha muito bom esse blog ! ja esta nos favoritos !!
È complicado mesmo a relação homem x mulher.. E acho legal essas diferenças, pq senão não teria graça.
Estou aqui para ajudar você a entender um pouco o cérebro masculino... me add no msn: leogibson2003@hotmail.com
bjs